terça-feira, 12 de outubro de 2010

O que querermos para nós: a vontade de Deus, ou a nossa?


Muitas vezes prometemos algumas coisas a nós mesmos, isso geralmente acontece na virada do ano: Esse ano eu vou ajudar os necessitados, esse ano eu vou sair do cheque especial; coisas desse tipo que na maioria das vezes não passam do 1º mês de promessa. Outras vezes acontece mais grave, prometemos a Deus que mudaremos, que faremos diferente, que faremos o que não é do nosso costume, mas é o certo e da mesma forma, com certo tempo, voltamos a fazer tudo igual.
Por que somos tão fracos? Tão vulneráveis? Tão sem esperança? Eu sei a resposta. É por que nós sempre queremos fazer as coisas por nossa própria força, de acordo com a nossa própria vontade. Apesar de dizer a Deus que colocamos tudo em suas mãos e que queremos que a vontade Dele seja realizada, agimos por força do hábito, somos impulsionados pelo “querer agora” e com isso saímos do centro da vontade de Deus. Junto com isso, geralmente vem a frustração, a decepção, e em alguns casos, a depressão.
O melhor lugar para estar é o coração de Deus, onde tudo é muito além do que podemos imaginar. Onde a comunhão com Ele é tão grande que fica muito mais fácil entender qual sua vontade. O querer de Deus, algumas vezes parece confusão aos nossos olhos, parece não ser o melhor para nós, pois não conseguimos enxergar segundo a ótica do Pai.
Não dá pra depositar 50% de confiança em Deus, ou é, ou não é; ou confia, ou não. Acreditamos muito na nossa força, nos nossos sentimentos no que achamos ser o melhor e nos esquecemos de depositar todos os nossos anseios em seu trono.

“Os sonhos de Deus são maiores que os meus, Ele vai fazer o melhor por mim, Ele vai além do que eu posso ver, Ele fazer o que eu não posso fazer, Deus vai cumprir os seus planos em mim, Ele vai fazer o que lhe apraz, sou pequeno e falho, mas Ele é Deus, e Ele só faz o melhor pelos seus”.